Há quatro anos não assisto TV e não sinto a menor falta. É incrível a vida sem as opiniões enlatadas, sem as imagens chocantes de violência, sem o sensacionalismo extremo em torno de factóides.
Acho graça quando escuto colegas de trabalho (diplomadinhos e pósgraduadinhos) repetindo, em tom dramático, o que foi dito no dia anterior por algum âncora engomadinho.
Mais engraçado, não fosse trágico, é escutar a mesma estorieta sendo contada pelo rapaz da limpeza e logo em seguida, numa versão realmente espetacular, pela minha faxineira.
Quando penso que estou livre do teminha levado ao ar no horário nobre, sentada num boteco para relaxar, eis que uma criatura metida a intelectual se aproxima e vomita - ai eu não aguento! - em tom professoral sua mais sincera opinião a respeito do assunto...
Ô gente! Pelamordedeus! Putaquepariu! Rampensá?!?!?! Ramulê!?!?!?
Até quando irei suportar essa mediocridade massificada?
Garçom, mais uma por favor!?
É uma tristeza triste!
ResponderExcluirSomos agora obrigados a digerir toda essa notícia pesteurizada, que não tem gosto de nada, e é encontrada no mesmo formato em qualquer embalagem, seja platinada qual vênus, seja insossa qual diários. Güeeeeenta! (não posso abrir mão do trema, meu querido trema, ainda que contra acordos e arremates.)
Você não sabe se a notícia é ou não ideológica ou pasteurizada de não assisti-la. Ser inteligente é, antes de tudo, não acreditar seu Deus.
ResponderExcluirValeu, Menina, o importante é poder opinar com liberdade, sem vendas nos olhos. Grande abraço do Reciclamundo
ResponderExcluirA Tv foi feita para formar (manipular) e não informar(sobre as verdades). É lamentável as pessoas preferirem ver novelas do que conhecer a realidade do mundo em que vivemos.
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